Setembro Amarelo: buscar canais de ajuda é o caminho para combater o sofrimento e as dores da alma Foto: Pixabay |
Com o objetivo de ajudar pessoas com problemas de depressão e combater o suicídio, o movimento Setembro Amarelo foi criado no Brasil em 2015, por uma iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). O dia específico que marca o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio é 10 de setembro.
Escolas, universidade, entidades públicas e privadas e a população em geral são os agentes que integram o movimento através de diversas ações.
Números assustadores
Segundo dados do site oficial do movimento, 32 pessoas se suicidam diariamente, no Brasil. Os dados mundiais são mais alarmantes: 01 pessoa se suicida a cada 40 segundos.
Canais de ajuda
No site oficial Setembro Amarelo existem canais onde pessoas que estão com problemas emocionais podem procurar ajuda.
No chat a pessoa é atendida por voluntários com quem podem conversar anonimamente. A conversa é respeitosa e o sigilo é garantido.
O telefone 188 atende todo país gratuitamente, 24 horas todos os dias.
Existe também o atendimento através de e-mail onde as pessoas podem enviar suas mensagens e aguardar pela resposta.
Outro canal são os postos de atendimentos espalhados pelo Brasil.
Ações
O cantor Carlinhos Brown compôs a música Vozes do Silêncio. A música enfoca a questão do silêncio que pode provocar o suicídio. A letra da música diz: falar pode mudar tudo.
Vozes do Silêncio - Carlinhos Brown
Antes do início da partida de ontem (21), entre Corinthians e Bahia, na Arena Corinthians, aconteceu uma ação onde 70 crianças distribuíram girassóis. As flores foram entregues a torcedores logo após a execução do hino nacional, enquanto foi exibido um vídeo com depoimentos de jovens que sofreram com a depressão.
Setembro Amarelo na escola
Embora o tema suicídio seja considerado uma grande tabu, é importante que haja uma abordagem utilizando estratégias diversificadas para atingir jovens e adolescentes, na escola.
Dados apontam que a faixa etária entre 15 e 25 anos está mais propensa a sofrer de problemas de depressão. Problemas como bullyng e discriminação também podem levar jovens e adolescentes à prática do suicídio.
A escola pode promover atividades que valorizem o convívio em sala de aula entre estudantes e professores e também atividades que visem a integração com comunidade e valorização da vida.
Palestras como especialistas e voluntários podem proporcionar um ambiente onde os jovens e adolescentes possam compreender os fatores e riscos e realizar uma autoanálise.
As rodas de conversa são espaços aconchegantes que oferecem oportunidade de expressão.
Fatores de risco
É importante que a escola esteja atenta a sinais como:
- abandono de amizades e atividade sociais;
- perda de interesse por atividades pelas quais se interessavam antes;
- desequilíbrio emocional;
- falar muito sobre a morte;
- consumo de álcool e outras drogas.
Apesar de os fatores não oferecerem um diagnóstico sobre o problema, vale a pena observar toda mudança de comportamento.
Fontes: Escola da inteligência / Site oficial Setembro Amarelo / Esbrasil
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